quarta-feira, 22 de abril de 2015

Andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum)


Reino: Animalia

Classe: Aves

Ordem: Passeriformes

Família: Hirundinidae

Género: Delichon

Espécie: Delichon urbicum

Pequena ave migratória, de todos conhecida, que aparece por cá mal desponta a Primavera (Março-Abril), migrando da África sub-saariana para onde regressa quando o Outono começa a arrefecer.

Cabeça, dorso, asas e cauda são de um preto azulado. A parte ventral é branca tal como o uropígio. Cauda curta e bifurcada sem guias. Vista em voo distingue-se da Andorinha-das-chaminés pela cor do urupígio e pela cauda sem guias.

Alimenta-se de insectos que persegue e captura em pleno voo, a alturas diferentes conforme o tempo (em voo baixo durante baixas pressões e alto quando a pressão atmosférica é elevada). A quantidade de insectos que consome tornam-na num precioso auxiliar do agricultor.

É uma ave urbana, embora também se encontre em àreas não habitadas pelo homem, nidificando sob os beirais dos telhados.


Ninho
Os ninhos são construidos com pedaços de lama, que recolhe junto a poças de àgua, canais de irrigação ou ribeiros, aglomerados com saliva, em forma de taça com pequena abertura lateral que impede a entrada de invasores como o Pardal-comum. A destruição dos ninhos é proibida pela Convenção de Berna.

Forma casais monogâmicos e a postura tem lugar no inicio de Maio. A postura é de 3-5 ovos que são incubados por ambos os progenitores durante 2 semanas. A emancipação das crias dá-se ao fim de 3 semanas. Durante esse tempo são incansávelmente alimentados por ambos os pais.

Parece encontrar-se em declínio na Europa, talvez por alterações climáticas mas também, e sobretudo, pelo uso de pesticidas, que destróiem grande número de insectos, e a destruição de zons húmidas.